Dicas para contratar o personal trainner ideal
Há algum tempo o personal trainer era considerado um “artigo de luxo”, alguém que proporcionava status para quem o contratava. Pessoas que cultuavam o corpo e buscavam formas perfeitas e até mesmo atletas que precisavam de treinos mais específicos eram o público-alvo desse profissional.
Com a mudança do conceito do fitness e o crescimento dos centros de bem-estar em todo o mundo, o personal trainer teve que se reciclar e mudar o perfil.
Muitos não sabem que hoje o personal trainer é indicado por médicos, fisioterapeutas e nutricionistas para acompanhar o tratamento de algumas doenças. Para Luís Otávio Moscatello (Tavicco)*, coordenador geral do Fitness Brasil Club e especialista em personal trainer, esse profissional tornou-se fundamental em muitos casos. “Grupos especiais como cardiopatas, diabéticos, hipertensos, obesos e idosos buscam um personal trainer para orientar suas atividades e assim conseguir resultados mais eficazes em seus tratamentos”, explica.
Mas como saber se o personal trainer que se está contratando é o ideal?
Tavicco dá 10 dicas importantes para que os interessados em contratar um personal trainer acertem na escolha e não sejam enganados:
1. Confirme as credenciais do profissional, exigindo o registro no Conselho Regional de Educação Física. Apenas profissionais habilitados em educação física podem atuar como personal trainer;
2. Cheque se no primeiro contato o profissional o convida para uma reunião de apresentação da prestação de serviço. Nesta reunião, espera-se clareza e objetividade com relação aos itens de oferecimento de serviços da prestação de serviço;
3. É necessário que seja preenchido algum tipo de anamnese (exame físico) que irá registrar o histórico do cliente, dados relacionados ao seu estado de saúde e antecedentes pessoais e familiares, experiência anterior com atividades físicas, nível de sono, aspectos comportamentais, etc.
4. O Personal Training não deve se restringir a aulas particulares e sim a programação individualizada, com perspectivas de planejamento objetivo para cada fase de trabalho. Deve oferecer ou orientar a realização de Avaliações Físicas de Composição corporal, cadiovasculares, neuromusculares e se possível de flexibilidade. As avaliações darão a ele condições de dar parâmetros para a prescrição como também de interpretar os resultados e compará-los ao longo da programação;
5. Oferecer um contrato de prestação de serviço que inclua os compromisso dele com relação ao seu exercício profissional, características da prestação de serviço (duração das sessões, período de férias, reposição de aulas, etc.);
6. Checar se apresenta experiência nas diferentes áreas de prescrição (exercícios aeróbios, musculação, alongamentos), importantes para o equilíbrio de trabalho do praticante;
7. Perceber se ele ensina a prática dos exercícios e regularmente faz correções na execução dos exercícios. Notar a capacidade de variação de meios de treinamento desde que estas variações estejam submetidas a um prévio planejamento;
8. Sinta se o profissional se preocupa em mantê-lo(a) motivado(a) constantemente e se busca adequação de tratamento e didática de aula em relação ao perfil comportamental do aluno;
9. Perceba se regularmente o professor apresenta relatórios dos resultados e planilhas de orientação do programa de treinamento e suas especificações;
10. Um personal trainer (professor de Educação Física), não pode prescrever ou “orientar” dietas, nem trabalhar com a reabilitação de lesões, a menos que tenha outra graduação como nutrição ou fisioterapia. Caso o faça, poderá ser enquadrado no exercício ilegal da profissão, crime tipificado no código penal.
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