MUSCULAÇÃO: A VEDETE DA MEDICINA PREVENTIVA
Evidenciado aos dias atuais, a construção de uma vida saudável per faz através de instrumentos de orientação em uma “Nova consciência” na construção de uma sociedade atora e não ausente, principalmente quando o quesito envolve a sociedade na busca de medidas de prevenção contras as diversas patologias que assolam a contemporaneidade.
Resumidamente, pode-se descrever que as diversas doenças são existentes das somas de alterações biológicas, psicológicas e sociais alcançadas principalmente na idade adulta e ultrapassadas do desempenho máximo, vinculadas do sedentarismo, que leva a uma redução gradual das capacidades de adaptação do desempenho psicofísico do individuo.
Para Mcardle e Katch (1996), a capacidade fisiológica de desempenho geral, diminui progressivamente após os 30 anos de idade, tendo diferentes ritmos de declínios, independente de suas funções, influenciados de maneira significativa da inatividade física.
Os exercícios Contra-Resistidos (Musculação) são considerados atualmente como uma das melhores maneiras de manter a qualidade de vida durante todo o processo de vida, exercendo influências favoráveis sobre a conduta funcional do organismo e sobre sua capacidade de desempenho (Trotta, Baia e Simão, 2010). Desta para muitos estudiosos contemplam que o papel do exercício físico é preponderante para diminuição de doenças crônicas degenerativas e até o envelhecimento.
São considerados mecanismos prioritários de atuação no alívio do stress emocional, o combate à obesidade pelo maior gasto calórico e pelo aumento da taxa metabólica basal, a redução dos níveis de pressão arterial devido à redução da sensibilidade dos vasos à ação das catecolaminas, menor tendência às arritmias pela redução da sensibilidade do miocárdio à ação adrenérgica, o aumento nos níveis de HDL-colesterol, a redução dos níveis séricos de triglicerídeos, o estímulo à fibrinólise e a redução da agregação plaquetária.
O National Institutes of Health e o Centers for Disease Control and Prevention (Leta, 2000), instituições do governo norte-americano, concluíram que todos os tipos de exercícios físicos parecem ter os mesmos efeitos benéficos para a saúde geral.
No que se refere à treinabilidade, pode-se observar que o homem velho saudável reage a estímulos de treinamento de forma fundamentalmente igual ao homem jovem saudável. Devido às alterações involutivas, a adaptação diminui com a idade, e o organismo passa a poder ser trabalhado somente com estímulos de treinamento de intensidade reduzida. Devido ao significado central de uma ótima capacidade funcional do sistema cárdio-pulmonar para a saúde, a capacidade de resistência geral e sua estimulação são prioritárias.
As contra-indicações absolutas são todas as doenças crônicas ou agudas e as complicações, que em qualquer caso proíbem uma terapia motora ou exercícios. É óbvio que tudo depende da dosagem dos prós-e-contras; em geral as vantagens e desvantagens de um procedimento terapêutico se compensam.
O treinamento deve ser relaxante, e não um stress adicional, e de forma regular, sem longas interrupções. Para prevenir problemas ortopédicos, o treinamento deve ser realizado com vestuário adequado (tênis, calção e camiseta) e em terreno propício (o solo não deve ser muito compacto).
Torna-se indispensável um preparo psicológico-emocional para a prática descontraída, relaxante e prazerosa.
Qualquer excesso deve ser evitado; a qualquer sinal de cansaço deve ser diminuída a intensidade e a freqüência, promovendo descanso suficiente para recuperação. Toda assistência deve ser prestada e com muita freqüência, se possível com muito diálogo e bom humor, sendo indispensável o companheirismo e a cumplicidade.
É importante sempre ser evidenciado que os exercícios visam qualidade de vida, e melhora da performance para os afazeres da vida diária, diminuindo doenças, melhorando a disposição geral , o bem-estar e a alegria de viver em sociedade. Torna-se porém também igualmente importante, repouso adequado e lazer entre os exercícios, atividade intelectual e social, bem como uma alimentação balanceada, para proporcionar o bem estar geral fisico-mental e qualidade de vida almejada.
Cabe lembrar que não ha uma serie ou programa de musculação que seja o “padrão” para essas pessoas e sim o que deve prevalecer para o profissional é o bom senso e respeitar os três principais fatores do treinamento: intensidade/ volume /freqüência.
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